"A missão tradicional do médico é
aliviar o sofrimento humano; se puder curar, cura; se não puder
curar, alivia; se não puder aliviar, consola."
Aquele envelope, contendo o resultado do exame, tão temido e as vezes tão mortal, com as mãos trêmulas o papel é passado para o médico dar a noticia que não queremos : "Você tem câncer!"
Uma emoção que se sente a posterior, pode ser exatamente o que vivenciarem a seguir : corremos ou lutamos.
Culturalmente pensamos que o câncer (na realidade, uma denominação genérica de um conjunto de doenças com caracteristicas similares) vai nos matar, e pode mesmo, mas cada caso é um caso, vai depender de vários fatores que já falamos aqui no blog.
Segundo a médica Elisabeth Kübler-Ross (1996), autora do livro A Roda da Vida, as pessoas relacionam um tumor maligno com doença fatal, via de regra, encaram o diagnóstico de câncer como uma condenação inevitável, pelo fato do câncer ser uma das principais causas de morte entre as doenças crônicas, mesmo com o avanço crescente dos tratamentos e medicamentos.
Ao pensar na morte, seja a simples idéia da própria morte ou a expectativa mais do que certa de morrer um dia, seja a idéia estimulada pela morte de um ente querido ou mesmo de alguém desconhecido, o ser humano normalmente é tomado por sentimentos e reflexões.
Neste momento compreendemos que a vida não acaba só quando cessam os batimentos cardíacos, ela começa a acabar quando deixamos de viver aquilo que é verdadeiramente relevante para nós: nossos desejos, nossos sonhos, nossas realizações, nossas emoções. Compreendemos que para isto morremos todos os dias quando deixamos de viver aquilo que nos motiva e dá sentido a nossa vida.
Uma emoção que se sente a posterior, pode ser exatamente o que vivenciarem a seguir : corremos ou lutamos.
Culturalmente pensamos que o câncer (na realidade, uma denominação genérica de um conjunto de doenças com caracteristicas similares) vai nos matar, e pode mesmo, mas cada caso é um caso, vai depender de vários fatores que já falamos aqui no blog.
Segundo a médica Elisabeth Kübler-Ross (1996), autora do livro A Roda da Vida, as pessoas relacionam um tumor maligno com doença fatal, via de regra, encaram o diagnóstico de câncer como uma condenação inevitável, pelo fato do câncer ser uma das principais causas de morte entre as doenças crônicas, mesmo com o avanço crescente dos tratamentos e medicamentos.
Ao pensar na morte, seja a simples idéia da própria morte ou a expectativa mais do que certa de morrer um dia, seja a idéia estimulada pela morte de um ente querido ou mesmo de alguém desconhecido, o ser humano normalmente é tomado por sentimentos e reflexões.
Neste momento compreendemos que a vida não acaba só quando cessam os batimentos cardíacos, ela começa a acabar quando deixamos de viver aquilo que é verdadeiramente relevante para nós: nossos desejos, nossos sonhos, nossas realizações, nossas emoções. Compreendemos que para isto morremos todos os dias quando deixamos de viver aquilo que nos motiva e dá sentido a nossa vida.
Semana passada conheci pessoalmente uma "amiga virtual" que já foi citada aqui no blog, a psicóloga clinica, especializada em psico-oncologia, Carla Mannino. Ela foi uma das maiores incentivadoras e deu um grande apoio para fazer a coluna do câncer (que é publicada aqui todas as quartas-feiras). Ela também foi uma das organizadoras do livro Câncer : Vidas Ressignificadas, cujo lançamento foi divulgado neste link do meu blog RS e Outras Histórias
Recebi (na época 20/09/2010) um comentário da Carla no blog :
"Geraldo! Como idealizadora e organizadora do livro reforço as palavras
aqui escritas: Falar sobre câncer contribui para que o estigma seja
derrubado, minimizando assim sofrimentos.
Conto com todos lá!"
Conto com todos lá!"
Infelizmente, na data do lançamento do livro, não pude comparecer no evento, mas ali, neste comentário foi o embrião de uma idéia, que levou seis meses para tomar forma e ser viabilizado.
Em abril deste ano, lancei o primeiro artigo da coluna e assim tenho feito até hoje, publicando todas as quartas-feiras noticias e artigos sobre câncer.
Mas voltemos ao livro, organizado pela Carla, ressignificação é o método utilizado para fazer com que pessoas possam atribuir novo significado a acontecimentos através da mudança de sua visão de mundo, segundo as palavras da nossa apoiadora : "O processo de cura passa pela
reflexão e conscientização sobre como se tem vivido a própria vida e,
especialmente, como uma nova postura, novos hábitos e atitudes diante
da doença e da vida, podem produzri efeitos extremamente benéficos ao
organismo debilitado"
Agora tenho em mãos o livro (foto acima) que resenharei em seguida, dignidade e ressignificação é o caminho para a cura e/ou entendimento do câncer.
3 Comentários
Geraldo,
ResponderExcluirEu acho que não existe nada mais devastador do que abrir um laudo com resultado positivo de uma doença - muitas vezes fatal. Até o fim de tudo, seja ganhar da doença, ou ela da gente, só há incertezas, tristeza, angustia ... e quem sabe... o sabor de uma segunda chance.
beijos
Geraldo, espero que continuemos contribuindo para a desmistificação do estigma do câncer. Conte sempre comigo! Obrigada, amigo real!
ResponderExcluirGeraldo,
ResponderExcluirAo receber, aos 24 anos, o laudo com resultado positivo do CA, fez com que ocorresse a mudança de muitos conceitos e um encontro muito importante, eu comigo mesma. É um momento de muita reflexão e aprendizado. E a Carla Maninno, com certeza, ajudou muito. E com certeza o estigma tem que ser derrubado, pois mesmo fazendo quimioterapia, continuei com minhas atividades profissionais.E claro, ter fé sempre!!!! abraço
Obrigado por comentar!! Volte Sempre!!